VASOS CANÓPICOS
Eles eram usados no processo de mumificação no antigo Egito. Eram recipientes nos quais as vísceras das múmias eram colocadas após serem lavadas e embalsamadas, com o propósito de preservá-las para a vida após a morte, de acordo com as crenças egípcias.
Esses vasos tiveram origem na VI dinastia, mas foi na época raméssida que adquiriram a forma que reconhecemos hoje. A VI Dinastia do Egito corresponde a um período histórico que varia, em geral, aproximadamente do século 24 a.C. até o século 22 a.C.
Havia quatro vasos, cada um representando um dos filhos de Hórus:
1. Amset: Um vaso com tampa em forma de cabeça humana, que guardava o fígado. 

2. Hapy: Um vaso com tampa em forma de cabeça de babuíno, onde eram depositados os pulmões. 

3. Kebeshenuef: Um vaso com tampa em forma de cabeça de falcão, que continha os intestinos. 

4. Duamutef: Um vaso com tampa em forma de chacal, onde o estômago do falecido era colocado.
O coração não era removido, pois acreditava-se que era a sede dos sentimentos, pensamentos, consciência e vida. Portanto, era importante mantê-lo no corpo. 

Esses vasos eram colocados em uma caixa de madeira e transportados em um trenó durante o cortejo fúnebre. Cada um era protegido por uma deusa guardiã (Ísis, Néftis, Selkis e Neith, respectivamente) e deveria estar voltado para um dos pontos cardeais: o fígado para o Sul, os pulmões para o Norte, os intestinos para o Oeste e o estômago para o Leste.
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